após três meses

VÍDEO: Manauara tratada para Covid em Santa Maria volta para casa nesta quarta

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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Casal já está com as malas prontas para a viagem

A última entre os 15 manauaras que foram tratados da Covid-19 em Santa Maria vai voltar para casa nesta quarta-feira. Foram mais de três meses de tratamento desde a chegada, em 2 de fevereiro, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). As malas de Valdenora Costa Brito, de 58 anos, e do marido Evandro Carlos Brito, de 57, já estão prontas para a viagem.


Após dois meses, paciente que veio de Manaus volta para casa

- Sinto ansiedade de ver minha família, de poder voltar. Quando eu vim para cá, estava muito mal, e agora estou voltando muito bem e, principalmente, viva. Fui muito bem tratada aqui, mas a casa da gente é a casa da gente - diz a amazonense.

O embarque será nesta quarta-feira, às 12h50min, no Aeroporto Municipal de Santa Maria. A viagem terá escalas em Pelotas, Porto Alegre, e Campinas, em São Paulo, antes da chegada em Manaus, já na madrugada de quinta-feira. As passagens foram custeadas pelo Ministério da Saúde.

Manauara recuperada da Covid em Santa Maria precisa de cadeira de rodas para poder voltar para casa

Em Santa Maria, Valdenora foi tratada por mais de um mês no Hospital Regional, onde ficou internada na UTI. Livre da Covid-19, ela foi transferida para o Hospital São Francisco em 14 de março, e para a Casa de Saúde em 21 de março. Ainda enquanto estava internada no Regional, Valdenora, que é filha única, perdeu a mãe para a Covid-19. A doença deixou sequelas na amazonense, que tem dificuldades para caminhar. No dia 1º de maio, ela recebeu a doação de uma cadeira de rodas, necessária para viabilizar o transporte e o embarque no avião.

Em Manaus, Valdenora trabalhava como costureira e vendia os produtos, com a ajuda do marido, em uma feira na capital do Amazonas. Quando adoeceu, no final de janeiro, a família perdeu boa parte da renda mensal.

VÍDEO: manauara tratada em Santa Maria recebe doação de cadeira de rodas

Para a assistente social que acompanhou o tratamento de Valdenora na Casa de Saúde, o sentimento é de dever cumprido:

- Cumprimos nossa missão. Ela veio para cá já na parte da reabilitação. Mas ela se ajudou muito, foi muito otimista - disse Karine Carvalho.

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